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03/03/2017

População já recebe benefícios das obras na LMG-754, entre Curvelo e Cordisburgo

A população já sente os efeitos positivos das obras realizadas na LMG – 754, entre Curvelo e Cordisburgo, um dos compromissos assumidos pelo Governo de Minas Gerais durante as reuniões do Fórum Regional do Território Central. O empreendimento, que deverá ser concluído no final de março, inclui a pavimentação do trecho de 40,25 quilômetros,

assim como a implantação e pavimentação da pista dupla da Avenida Brasil, em Curvelo, com 2,7 quilômetros de extensão.

Segundo o secretário Wadson Ribeiro, da Secretaria Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif), a obra é uma reivindicação antiga da população local e a conclusão do projeto foi destacada como prioridade nos fóruns. “As obras na LMG-754 mostram a contribuição contínua da população no planejamento das ações de governo. Estamos colocando em prática um dos objetivos principais do Governo de Minas Gerais que é exatamente ouvir para governar”, observa.

Projeto robusto

O empreendimento, executado pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem (DEER), vinculado à Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), é um projeto robusto. O investimento total previsto é no valor de R$ 87,68 milhões, sendo R$ 57,6 milhões aplicados a partir de 2015.

Além da pavimentação do trecho de 40,25 quilômetros, na estrada foram construídas cinco pontes, duas sobre o Riacho Fundo, uma sobre o Ribeirão Maquiné e outra sobre o Córrego Quintino Vargas. A maior estrutura, com 180 metros de extensão e 12 metros de largura, é a ponte sobre o Ribeirão do Onça e a Ferrovia Centro Atlântica (FCA), próximo à cidade de Cordisburgo.

Redução da distância

A LMG – 754, conhecida como Rodovia dos Cristais, é uma importante via de acesso à Belo Horizonte, principalmente para os municípios de Curvelo, Cordisburgo e outras cidades do entorno. O trecho onde as melhorias estão sendo realizadas já permite o tráfego. Depois de finalizadas, as obras vão beneficiar diretamente cerca de 100 mil pessoas.

Mas a população já sente as melhorias. Entre os ganhos estão a fluidez no trânsito e a redução, em 30 minutos, do tempo de viagem entre Curvelo e Belo Horizonte e também entre as cidades da região. “Hoje a gente vai a Sete Lagoas em uma hora, passando pela Rodovia dos Cristais. Antes, o percurso era de uma hora e meia”, afirma Cristina Abreu, diretora comercial do Clube dos Diretores Lojistas (CDL) de Curvelo.

Comércio, turismo e esportes

Para Cristina, empresária do setor imobiliário, a obra dotou a região de uma infraestrutura que permitirá o fomento da economia local. Ela lembra dos benefícios para o comércio e para o turismo na terra de João Guimarães Rosa e na gruta do Maquiné.

Outro atrativo local é o automobilismo. A nova estrutura da estrada vai facilitar o fluxo de pessoas que circula na área na época dos campeonatos feitos no autódromo de Curvelo, recém inaugurado. “Essa obra é determinante para o desenvolvimento local, além de ter valorizado a entrada da cidade” afirma o diretor do Circuito dos Cristais, Marco Túlio, destacando a utilidade da via para o público de competições, como a Stock Car.

Agronegócio

Lideranças dos produtores rurais consideram o novo vetor um salto para o agronegócio da região, que possui uma importante bacia leiteira, rebanho de corte e lavoura de eucalipto. Para o presidente da Associação Mineira dos Criadores de Zebu (AMCZ), Gustavo Salvo, a obra na rodovia contribui para a logística de escoamento da produção.

“Sempre foi um sonho vermos esta estrada pavimentada. Meu pai sonhava com isso desde a década de setenta e só agora se concretizou. É isto que a gente espera do Estado, principalmente o produtor rural: a melhoria da infraestrutura”, ressalta Gustavo Salvo.

O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Curvelo, Ângelo Augusto de Souza, também pontuou o impacto do empreendimento. “A obra é muito significativa para os produtores de leite porque encurta a distância e melhora o tráfego. Atende a região Central e ainda pessoas dos municípios do Vale do Jequitinhonha que passam por aqui para ir a Belo Horizonte”, afirma.

Diagnóstico do território

O Território Central é composto por dois microterritórios: Central Leste e Central Oeste, abrangendo um total de 17 municípios. Durante as rodadas dos Fóruns Regionais no território foram levantados 291 problemas e necessidades por meio dos formulários de diagnóstico.

Os itens foram distribuídos entre cinco eixos temáticos: Saúde e Proteção Social (89), Desenvolvimento Produtivo, Científico e Tecnológico (72), Educação e Cultura (52), Infraestrutura e logística (47) e Segurança Pública (31).

O subsecretário dos Fóruns Regionais de Governo, Fernando Tadeu David, disse que as propostas serviram de base para a elaboração do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) e do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI). “São muitos os obstáculos enfrentados pelo governo para atender todas as necessidades da população, mas sem um bom diagnóstico não seria possível um planejamento que busque sanar o que é mais urgente”, afirma Fernando Tadeu David.

A diretora da CDL de Curvelo, Cristina Abreu, esteve presente em uma das reuniões e considera os fóruns uma forma de a sociedade participar das decisões do governo. “Nos fóruns a população tem a chance de falar para o governo ou para os seus interlocutores quais as nossas reais necessidades, o que está faltando nos municípios”, conclui.

Outras informações sobre os Fóruns Regionais estão disponíveis em: www.forunsregionais.mg.gov.br

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