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22/06/2011

Operação do DER combate o transporte clandestino em Confins

Motoristas e usuários de transporte clandestino foram surpreendidos, na manhã desta terça-feira (21), por uma operação conjunta que reuniu fiscais do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/MG), e agentes das polícias Civil e Militar Rodoviária, no entorno do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 


A operação para coibir o transporte irregular de passageiros durou o dia todo e resultou na apreensão 20 veículos, levados para depósitos públicos, e na  geração de quase uma centena de autos de infração. Entre os flagrados estavam 15 veículos de passeios que fazem transporte de passageiros sem autorização, os chamados “piolhos”. A ação foi conduzida por cerca de 50 profissionais divididos em três equipes e posicionados em locais estratégicos no entorno do aeroporto.

O diretor de Fiscalização do DER, João Afonso Baeta Costa Machado, alerta que a população precisa estar consciente dos perigos que envolvem a utilização do transporte pirata.  “Muitas vezes, o barato pode sair mais caro. As estatísticas comprovam: os acidentes envolvendo os veículos clandestinos – vans, carros e ônibus – matam cinco vezes mais que os do sistema regular. 
João Baeta esclarece que o transporte regular é submetido a constantes inspeções e vistorias, levando em conta todos os quesitos indispensáveis para se garantir a qualidade e o transporte seguro para os passageiros. “Não podemos compactuar com aqueles que insistem em colocar diariamente em risco a vida de milhares de pessoas, por isso iremos intensificar as ações nesse sentido”, acrescenta.
De acordo com o tenente da PM, Geraldo Donizete, comandante da operação, o risco de pegar um transporte clandestino pode custar a vida.  Estamos nesta operação conjunta com o DER e a Polícia Civil no sentido de combater o problema sério do transporte irregular de passageiros. Desta forma estamos resguardando a segurança do usuário, completa.  
A abordagem dos chamados “piolhos”, geralmente, acontece próximo ao desembarque dos passageiros. Ali, eles tentam aliciar o cliente com a atratividade de preços mais baixos, e muitos passageiros alimentam esse sistema clandestino, com a justificativa do preço, mas sem nenhuma garantia.
Para coibir esse tipo de ação, Infraero está fornecendo às equipes de fiscalização dados extraídos das câmaras de vigilância eletrônica existentes no aeroporto com o objetivo de facilitar a identificação dos aliciadores. 
Os veículos abordados nas blitze estão sujeitos a autuações previstas no Código Trânsito Brasileiro e na Lei 19.455, que podem resultar multas no valor em torno de R$1.090,00, e se houver reincidência, o valor dobra.

Assessoria de Comunicação
Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG)
(31) 3235-1453 /1039
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop)
(31) 3915-8287 / 8285 / 8289